A Frictional Games é uma desenvolvedora independente sueca fundada em 2006 por Thomas Grip, programador e designer, e Jens Nilsson, áudio/level scripter, e que vem se destacando no cenário independente, mais especificamente no ramo do survival-horror. Numa época onde terror se resume a mostrar sangue e dar sustos, ela vem mostrando que criar medo vai muito além disso.
O começo
Imagem de Penumbra |
Na fronteira da sombra
"Como todo pesadelo, o de Philip começa com algo bem real - a morte de sua mãe. Os dias que seguem o funeral não são marcados por nada, a não ser por um incessante sentimento de abandono. Até que ele recebe uma carta de um morto.
O pai de Philip se foi antes de seu nascimento, levando consigo a causa de sua morte. Agora aqui está ele, além do túmulo, mostrando um caminho. Um caminho que leva à mais perguntas, perguntas essas que levam à Groelândia. Philip segue as pistas - elas são tudo o que resta.
Enquanto os últimos sinais de civilização vão ficando para trás, em busca do local mencionado na carta de seu pai, Philip se pergunta se também deixou para trás parte de sua natureza humana. Em breve, esse será o menor de seus temores.
Agora Philip precisa de sua ajuda. Ele encontrou uma escotilha de metal, inexplicável, no meio de um deserto congelado. Dentro, algo ainda mais inexplicável.
Dê um passo rumo ao desconhecido." (penumbragame.com)
Lançado para PC, Penumbra: Overture se trata de um survival-horror em 1ª pessoa com elementos de adventure e puzzles, onde o jogador, preso dentro de uma mina abandonada, precisa encontrar uma maneira de sair dali, ao mesmo tempo que luta para sobreviver. Na história, algo misterioso e antigo foi despertado pelas escavações, o que é contado através de relatórios e relatos pessoais escritos por operários e trabalhadores.
Imagem de Penumbra: Overture |
Quanto ao combate, bom, é melhor evitá-lo. O jogo não oferece nenhum tipo de arma de fogo. O que você tem para se defender é no máximo um martelo e uma picareta. Você pode tentar atirar objetos, mas com isso você só ganhará algum tempo. Então a ordem aqui é evitar ser visto, e, como já dizia o sábio, vá pelas sombras; é nelas onde você se esconde no jogo.
Thomas Grip e Jens Nilsson, fundadores da Frictional |
Confiram o trailer do jogo:
Aparentemente eles mexeram com a cabeça de muita gente. Essa atmosfera envolvente e imersiva do jogo chamou bastante atenção da mídia, principalmente para um jogo independente. Análises começaram a surgir na internet. Entre elogios e desagrados, o jogo conta com um 73 no Metacritic, uma bela nota para um jogo de estréia de uma desenvolvedora independente.
"Definitivamente o número de altos extravasam o de baixos, e esse jogo respira vida nova num gênero antigo." (PC Gameworld)
"Penumbra é carregado de um terror psicológico arrepiante que você realmente sente na pele." (GameSpot)
"Penumbra: Overture certamente agradará aos fans de jogos adventures e de terror." (Gamer's Hell)
Mas a história da Frictional Games estava só começando, e o melhor ainda estava por vir. Na 2ª e última parte desse texto falarei de Penumbra: Black Plague e de Penumbra: Requiem, respectivamente 2ª e 3ª parte da trilogia Penumbra, e do último lançamento da desenvolvedora, sua obra prima, considerado por muitos um dos jogos mais aterrorizantes de todos os tempos, Amnesia: The Dark Descent. Até lá!
EDIT: A parte 2 já está disponível! Para ler é só clicar AQUI.
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