Para o MAM de Nova York, games são arte sim

Hoje o Museu de Arte Moderna de Nova York, através da curadora sênior do Departamento de Arquitetura e Design Paola Antonelli, anunciou que foram adquiridos 14 games que estarão em exibição no museu como parte da Coleção de Arquitetura e Design. Mas os jogos não estarão expostos simplesmente para serem observados. Os visitantes poderão experimentar os mais curtos; já os mais complexos, como o EVE Online e o Dwarf Fortress, terão "visitas guiadas" pelo mundo do jogo, para que o visitante "aprecie a extensão e possibilidades da complexa jogabilidade".

Segundo a curadora, os jogos não foram selecionados só pela qualidade gráfica: o foco da exposição é o design, e isso inclui a elegância do código e o design do comportamento do jogador, que concerne ao design de interação. Ela ainda disse que além dos já adquiridos, o museu pretende adicionar mais jogos à galeria no futuro. Os 14 jogos escolhidos foram os seguintes:

• Pac-Man (1980)
• Tetris (1984)
• Another World (1991)
• Myst (1993)
• SimCity 2000 (1994)
• vib-ribbon (1999)
• The Sims (2000)
• Katamari Damacy (2004)
• EVE Online (2003)
• Dwarf Fortress (2006)
• Portal (2007)
• flOw (2006)
• Passage (2008)
• Canabalt (2009)

Todos eles estarão em exibição a partir de março do ano que vem.

Wii Mini em dezembro

A Nintendo confirmou a data de lançamento de seu Wii Mini, uma versão enxugada de seu console de grande sucesso Nintendo Wii, para o próximo dia 7 de dezembro. Ele é menor e possui algumas limitações com relação ao seu antecessor, como ausência de conexão Wi-Fi e incompatibilidade com jogos de Game Cube. Porém isso se justifica com seu preço, US$99,99, 30 dólares mais barato que a versão comum, que custa US$129,99. 

"O Wii Mini é um ótimo presente de fim de ano, que reúne toda a família para jogar. Seu preço é mini, mas sua diversão é enorme", disse Ron Bertran, vice-presidente da Nintendo of Canada.

Até o momento foi anunciado apenas um único modelo nas cores preto e vermelho (imagem ao lado). Virá acompanhando de um Wii Remote Plus e de um Nunchuk, e será lançado, pelo menos por enquanto, apenas no Canadá.

Nem Paper Mario é tão papel!

Um joguinho "analógico" do Mario feito dentro de uma caixa de papelão!

A tecnologia avança, mas e o resto?

Foi apresentada pelo pesquisador Jorge Gimenez, da Universidade de Saragoça, Espanha, uma nova técnica de rederização em tempo real chamada Separable Subsurface Scaterring, tecnologia esta desenvolvida com os jogos em mente, e que permite renderizar detalhes faciais impressionantes. Assista ao vídeo abaixo, de preferência em HD.

Ok, o pessoal que desenvolveu está de parabéns, e todo progresso é sempre válido. Mas eu me preocupo.

Penso no tempo que poderia ser gasto em elaborar um gameplay criativo, uma experiência realmente legal, um roteiro bem pensado, mas que será todo utilizado para fazer, por exemplo, a pele de um personagem. Isso é realmente necessário? Claro que tem jogos que possuem propostas onde isso caberia super bem, como Heavy Rain, ou L.A. Noire, e eu apoio 100%! Mas o problema é quando 90% das desenvolvedoras buscam essa mesma coisa, e sem necessidade. Precisam abrir o olho e se tocar de que realismo visual não gera realismo como um todo. Como exemplo, muitos personagens 2D são muito mais reais, dentro de suas respectivas realidades, do que esses ultra polígonos super detalhados recheando esses jogos pobres e vazios que vemos aos montes hoje em dia. Mas tudo bem. Fazer o quê? Que venha God of War 4.